DAS SOCIEDADES DE MÁGICOS ÀQUELAS DE CIDADÃOS


DAS SOCIEDADES DE MÁGICOS ÀQUELAS DE CIDADÃOS

FREITAS, VIRGINIA MARIA ALMEIDA DE A; COSTA, NELSON LAGE DA B

A  Doutoranda do Programa de História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil
B  Mestre em Ensino de Ciências, Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Castelo Branco, UCB, Brasil
vmafreitas@oi.com.br


INTRODUÇÃO
A história oral, no tempo e no espaço, pode confirmar o papel relevante do observador entre seus iguais. Alcançava e articulava as histórias com sua concepção de mundo; conectava-a à pré com sua linguagem verbal, seu estilo de viver e de morrer; e, do que sabia da pós-morte. Muitos anos depois a Física Quântica deu ao observador o papel crucial. Mas lá, no passado remoto, essas práticas eram de manutenção da tradição e não de mudanças. Há milhares de anos povos precisavam pensar na agricultura, na caça, na guerra e, no que lhe parecia sobrenatural. Pensamentos de então o eram sobre a concepção de mundo e o entendimento da natureza, cultura, que foram criando e preservando pelas lendas e mitologias que abordavam o cosmo, os homens e os animais. Antigos cultos já foram denominados por alguma religião como mágicos. Cerimônias de ritos mágicos e de magia pertencem à tradição. A forma dos ritos precisa ser transmissível e replicável e, ter sansão público – atos que não se repetem, que em cuja eficácia todo o grupo não crê, não são mágicos. A dádiva da magia acompanha, em auxílio, as técnicas da pesca, da agricultura, da caça, da alquimia e da medicina. No decorrer da história da ciência, pesquisadores fizeram alusão aos preceitos espirituais buscando explicá-los através de métodos como os adequados à Química, Física, Biologia. Além da Ciência cidadão e sociedade se aproveitam das dádivas da magia nem sempre aceitando sua metodologia e explicação específicas, quando do estudo de seus efeitos.


DAS SOCIEDADES MÁGICAS ÀS RELIGIOSAS
A história oral, no tempo e no espaço, pode confirmar o papel relevante do observador entre seus iguais. Alcançava e articulava o pensamento com a concepção de mundo vigente, conectava-o à pré-história, ao estilo de viver e de morrer e do que se sabia da pós-morte. Consagrava de maneira infatigável a própria vida para por a salvo do esquecimento, pela palavra, os tesouros da tradição de seu povo. O portador da história oral era o guardião vigilante da memória daquela civilização. Defensor da escuta e da precisão do que ouvia, mantinha fidelidade e anulava a própria opinião sobre o que lhe era relatado. Era necessário manter os fundamentos e o sentido daquele povo. Em troca desta riqueza cultural que preservava recebia as dádivas do respeito, da identidade fácil entre seus pares com dignidade e honrarias, do lugar de destaque ou, mesmo da direção, das festas e comemorações.
Amadou Hampâté nascido em 1901, no Mali, pode ser um exemplo para todo o continente africano de histórico passado de cultura oral. Passou pela vida dedicando-se a salvar e a reabilitar a tradição oral fula e bambara ou bamana chegando a cargos diplomáticos de seu país na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) onde, em 1960, afirma que Na África, cada velho que morre é uma biblioteca que se queima...” (BÁ, 1960). Deixou obra escrita. Faleceu, em 1991, aos 90 anos (ALMOULOUD, 2003).
Ao se buscar a recuperação das historias dos povos antigos e se abordar seus contextos, depara-se com o lado real, palpável e visível, mas, também, com o tesouro do irreal, imaterial e invisível das historias, lendas e suas composições. Lê-se na bíblia, no Livro das Origens, que na mais remota antiguidade, a criação dos céus e da terra se deu pela profissão da palavra de Deus: “E assim se fez” (BIBLIA, 1992, pag. 49). Para Eco (2002) conjectura-se em que língua Ele falou. Ancestrais humanos, remotos, vivendo mistérios, dúvidas e incertezas – a natureza desconhecida – fomentaram conjuntos de praticas. Cada sociedade primitiva tinha as suas convenções mediatas ou imediatas com o sobrenatural, com aquilo que não era concedido, evidente e manifesto. Estabelece-se a figura do feiticeiro ou sacerdote que retém as verdades orais daquele agrupamento humano e efetua as praticas e ritos para possível controle da natureza, do ambiente social, do estilo de vida. Ele celebra os rituais daquela sociedade, serve de suporte para ela e guarda para si o encanto, a sedução, o prestigio, a magia – para Mauss (2003) um feiticeiro é um elemento de equilíbrio social.
Magia tem seus agentes (quem efetua), atos (os ritos) e representações (idéias e crenças que correspondem aos atos mágicos). Ritos mágicos são fatos de tradição. Atos que não podiam ser reproduzidos não eram mágicos; também não o eram aqueles em cujas virtudes todo o grupo não acreditava; o modelo do rito tinha de ser transmissível, eficaz, ratificado pela opinião do grupo (MAUSS, 2003) e doar resultados. Era aquele um tempo clássico de manutenção da tradição e não de mudanças. Há milhares de anos povos precisavam pensar naquilo que os auxiliasse nas técnicas de agricultura, caça, guerra, alquimia e medicina e no que lhe parecia sobrenatural. A magia era então uma dádiva venerada de perto para atender a estas necessidades. A linguagem - menos de sinais mais das próprias matérias - usada pelo mágico ofertava conhecimentos sobre a origem do Criador, da criação e da criatura e o entendimento da natureza, saberes, que foram construídos e preservados pelas lendas e mitologias que abordavam o cosmo, os homens e os animais. O impacto da colonização nem sempre conseguiu interromper tais métodos e concepção de vida. Para Meihy e Holanda (2007) é clássica e primária a diferença entre a língua falada e a escrita e que o imprescindível na deslocação de um discurso é o sentido; o que não é dito, gestos, emoções e silencio provocam a clareza e a expressão do texto.
Na transposição do discurso de ritos e representações para religião vem a mente que “Uma religião chama de mágicos os resto de antigos culto” (MAUSS, 2003, pag. 55). Muitos procedimentos, todavia, destes antigos cultos foram ou são validados por alguma religião. Para Frazer (1982) poucas religiões conseguiram libertar-se de forma total das amarras da magia; o costume de comer o pão como corpo de Deus sacramentado era praticado pelos astecas antes da chegada dos espanhóis ao México (1519) e a doutrina da transformação mágica do pão em carne também era conhecida dos árias antes do aparecimento do cristianismo. Tribos árias invadiram a Índia, por volta de 2000 ou 1500 a.C.
Religião é um sistema organizado de crenças, praticas, rituais e símbolos projetados (a) para facilitar a aproximação ao sagrado ou transcendente (Deus, poder superior ou a verdade/realidade definitiva) e (b) promover uma compreensão da relação e responsabilidade de um com o outro na vida comum na comunidade” (KOENIG, MCCULLOUGH e LARSON, 2001, 18).
O contexto desta definição, escrita por clássicos estudiosos do assunto, corrobora o registrado por Sir James George Frazer, em atenção à doação dos primitivos mágicos, magias e rituais as religiões contemporâneas.


DAS SOCIEDADES MÁGICAS ÀS CIENTÍFICAS
A Ciência, em ação, muitas vezes parece magia, mesmo que não seja esta a intenção. É neste contexto que se consegue perceber uma diferença fundamental entre as duas. De forma bem clara, pode ser afirmado que o cientista não pode “esconder” seus truques, como se fosse um mágico. Esses truques devem ser exaustivamente explicados, provados, testados. Ao contrário, para a magia, é interessante que esses “truques” devam ser sempre protegidos da curiosidade das pessoas. Cada movimento, cada ação mágica deve inspirar certa “curiosidade”, um “encantamento”.
Segundo Patai[1] (2009) o mágico tinha a capacidade de acreditar que, ao recitar determinadas “fórmulas secretas” e/ou executar determinados atos ou rituais, também considerados secretos, podia forçar, ou pelo menos persuadir as “forças superiores” a cumprir as suas ordens. Este pensamento foi muito difundido na Europa medieval assim como no mundo muçulmano. Este pensamento também existia em meio aos judeus desde os tempos bíblicos.
A ciência, de certa forma, por alguns aspectos históricos, emergiu da magia e da superstição se forem considerados o espanto e a explicação da ocorrência dos fatos científicos. A história da ciência registra fatos que provam o vínculo do científico intermediado por sua imersão na magia e na superstição. Aponta ainda, em alguns momentos, certa transição entre o que se pode chamar de “mito e fato” além da transição, mesmo que um tanto quanto menos explícita, entre as “bases da “magia” e os “alicerces da ciência”.
Isaac Newton, por exemplo, incontestavelmente considerado um cientista, teve sua faceta mágica revelada, quando Keynes[2] (1942) revelou alguns manuscritos do sábio Inglês que continham conteúdos exotéricos. Nesses manuscritos newtonianos são patentes esforços para interpretar sinais ocultos da Bíblia. Em um dos seus trechos, Newton se esforça para calcular a data do Apocalipse a partir do livro de Daniel, na Bíblia. Através destes cálculos, o cientista demonstra que o fim do mundo não poderia ocorrer antes do ano de 2060. Já em outra passagem, é possível ler os registros sobre quando Jesus retornaria a Jerusalém.
Na física, o desempenho de Newton era então irrefutável. Afinal, não havia nenhuma contradição na relação que Newton tinha com a física quanto com a fé. No entanto, na alquimia, Newton não conseguiu mais do que momentos de ilusão de si mesmo e de outras pessoas. E, pelas palavras de Keynes, Newton não foi o último dos mágicos. Nos dias atuais, o mundo possui muitos cientistas e, certamente estes continuam a ser mágicos.
Em 1642, ano do nascimento de Newton, os registros históricos apontavam a existência de vínculos entre a ciência, a matemática, a magia e a religião. É como se todas andassem de “mãos dadas”. Mas com o Iluminismo esses vínculos foram sendo quebrados e começaram a se separar.
Regressando um pouco mais no tempo, é possível encontrar registros de sociedades primitivas que realizavam, com regularidade, alguns atos e práticas consideradas tradicionais, mas que continham algum fundamento de caráter científico ou mágico. Esses atos eram possuidores de um conjunto específico de regras, e que, em sua maioria, estavam associadas a crenças em forças sobrenaturais. Baseando-se na crença nessas forças Bronislaw Malinowsky[3] considerava que não existiram povos sem ciência, religião ou magia, pois todas as sociedades possuíram algum vestígio explícito da existência das ligações entre as três.
Outrora a magia era construída através de tradições ordinariamente de geração a geração, transmitida de pai para filho ou então de um feiticeiro para uma pessoa escolhida em um grupo. Esta pessoa deveria ser capaz de deter esse “poder mágico” (MALINOWSKY, 1984): por exemplo, um nativo de certa tribo tem consciência de que para a sua prosperidade e continuidade deve acolher alguns ritos importantes, classificados como mágicos tais quais as duas forças mais fatídicas do destino humano: a saúde e a morte. Ainda durante a gravidez, a futura mãe é submetida a vários rituais e cerimônias destinadas ao preparo da maternidade. E os nativos, antes da fase adulta são submetidos aos rituais de iniciação (MALINOWSKY, 1984).
Por meio da coordenação do espaço e do tempo, os nativos conseguiam organizar vários eventos tribais. Essa estrutura, de alguma forma, veio modelando ao longo do desenvolvimento humano uma qualidade de “diagrama”. Tais diagramas puderam reproduzir através do tempo, de forma simples e prática, o controle do homem tanto sobre a natureza quanto sobre os demais seres que o cercavam - uma construção de fórmulas e regras científicas complexas ou abstratas, mas que puderam dar crescimento à espécie humana até sua devida superioridade.
Ao conjunto de regras e conceitos, baseados na experiência e dela derivados através da inferência lógica damos o nome de ciência. E se este conjunto de regras e conceitos é personificado nas realizações materiais, numa forma fixa de tradição e executados por uma espécie de organização social, há de se considerar que as mais rudimentares das comunidades selvagens detinham os princípios da ciência.
Aí está, portanto, uma definição mínima de ciência, que se aplica tanto às regras de uma arte como de um ofício. Regras científicas estabelecidas de forma explícita e que estão abertas ao controle através de experiências e, criticas, através da razão. Mas não somente regras de comportamento prático, mas aquelas que impliquem no surgimento de leis teóricas do conhecimento científico construído pela observação na experiência e através da inferência lógica, da forma lógica com que a natureza se apresenta.
A ciência não é criada de forma consciente. Ela é criada sob a ordem das idéias, cercada de conhecimento empírico e racional. Em geral não parece ser tão óbvio assim. Idéias absurdas ou mirabolantes não são as expressões, os aspectos, que devam ser ponderados para uma determinada diferenciação entre uma previsão científica e uma consideração mágica – esta ultima pode ser classificada algumas vezes e, em casos muito especiais, simplesmente como uma profecia, um devaneio. Em geral, as profecias são formuladas por alguém que diz ser especial - a possibilidade de contestação ou de comprovação de tal fenômeno se torna quase impossível. A ciência não toma este rumo. Ela é uma construção humana e qualquer passo que seja dado adiante, só o deverá ser por pessoas que já tenham percorrido com relevância os passos trilhados anteriormente por outros grandes pesquisadores.
Todos os ilustres cientistas da humanidade só foram reconhecidos, pois dominavam, profundamente, a ciência em que trabalharam com uma zelosa dedicação, em detrimento das suas próprias vidas. Na ciência, as palavras dever apresentar significados precisos, restritos e sem chances de diferentes interpretações. Já nas profecias, ocorre exatamente o oposto: as palavras são carregadas de simbolismo, de metáforas, enfim, de múltiplos sentidos.
A ciência vem, tempestivamente, apresentando novas questões. Está sempre mostrando que a natureza é muito mais complexa do que se imagina. Embora a ciência tenha métodos para buscar, a qualquer momento, o conhecimento, no entanto, este modelo não garante em instancia alguma que ela (a ciência) chegue a algo que possa ser chamado de verdade, pois o ser humano segue, dia após dia, as suas intuições, seus mitos, suas profecias e as suas religiões.

CONCLUSÃO
Muitos anos depois a Física Quântica deu ao observador papel crucial. Responsabilizou-o pelos resultados dos sistemas observados; aquilo que ele observa passa por sua memória, em certa forma de linguagem, depois é falado ou escrito, enfim registrado – todas as inexatidões intermediárias podem ser encontradas entre estas fases. Para Frazer (1982) associações errôneas de idéias geravam confusões no antigo Mediterrâneo onde, realeza sagrada parece ter tido origem na ordem dos mágicos ou curandeiros públicos por uma união desacertada de idéias.
Para a ciência só o é aquilo que segue a Metodologia Cientifica, procedimentos que podem ter sido doados a própria ciência pela crença de que mágico só o é se for transmissível, replicável e tiver sansão público – atos que não se repetem, que em cuja eficácia todo o grupo não crê, não são mágicos ou não são científicos. Em seu decorrer, pesquisadores fizeram alusão aos preceitos espirituais buscando explicá-los e nem sempre o conseguindo, através de métodos como aqueles adequados à Química, Física, Biologia. Além da ciência cidadão e sociedade se aproveitam das dádivas da magia nem sempre conformes com sua metodologia e explicação específicas, quando do estudo de seus efeitos.
Como foi visto o objetivo do estudo não se prestou a provas qualquer possibilidade de extinção entre magia, ciência e a religião. Como foi dito, esta tríade foi consolidada ao longo da História e gerou uma aparente verdade entre as civilizações por onde passou. Pesquisas, como as que aqui foram apresentadas mostram, que não há uma oposição entre elas. O que existe, comprovadamente é uma continuidade de saberes que encontraram em nosso tempo presente a possibilidade de união sob diversos prismas de análise. É uma composição de diversos saberes; saberes híbridos, saberes purificados ao longo da história. Infelizmente, para alguns povos, a relação ciência-religião é ainda hoje, delicada, com o ressurgimento das diferentes formas de fundamentalismo religioso. A relação entre Magia, Religião, Ciência e Sociedade é matéria de grande conteúdo histórico que aguarda cuidadosa investigação.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMOULOUD, Saddo Ag. 2003. A palavra negra africana e Mali, terra de Amadou Hampaté Bâ. Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática – São Paulo - PUC/SP. Disponível para consulta em: http://www.forumafrica.com.br/amadou%20hampat%C3%A9%20b%C3%A2.pdf. Acesso em: 02 jul. 2011.
BÁ, Amadou Hampâté (1960). In: ALMOULOUD, Saddo Ag. 2003. A palavra negra africana e Mali, terra de Amadou Hampaté Bâ. Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática – São Paulo - PUC/SP. Disponível para consulta em: http://www.forumafrica.com.br/amadou%20hampat%C3%A9%20b%C3%A2.pdf. Acesso em: 02 jul. 2011.
BIBLIA. Português. 1992. Bíblia sagrada. 82. ed. rev. Tradução pelo Centro Bíblico Católico. São Paulo: Editora Ave Maria Ltda., 1632 p. Versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) dos originais em hebraico, aramaico e grego.
ECO, Humberto. 2002.  A Busca da Língua Perfeita na Cultura Européia. 2a Ed. Bauru, SP: EDUSC, 458p.
FRAZER, James George. 1982. O Ramo de Ouro. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 256p.
KEYNES, John Maynard. 2002. “Newton, o homem” in: COHEN, Bernard e WESTFALL, Richard S (org.), Newton – Textos . antecedentes . comentários. 1ª. Ed. Rio de Janeiro, UERJ/Contraponto.
KOENIG, Harold; McCULLOUGH, Michael; LARSON, David. 2001. Handbook of Religion and Health. New York: Oxford. 712 p.
MALINOWSKI, Bronislaw. 1984. Magia, Ciência e Religião. Lisboa, Ed. 70, . XXX p.
MAUSS, Marcel. 2003. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify. 536p.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom; HOLANDA, Fabíola. 2007. História Oral: como fazer, como pensar. São Paulo: Contexto, 175p.
PATAI, Raphael, 2009. Os alquimistas judeus: um livro de história e fontes. São Paulo: Perspectiva.


[1] Raphael Patai (1910 – 1996).
[2] John Maynard Keynes (1883 – 1946), economista inglês escreveu, na comemoração dos 300 anos de nascimento de Newton, um artigo sobre o famoso físico. Ao contrário da maioria que relata contos da vida e do trabalho de Newton, quis se concentrar nas realizações de Newton em matemática e física. Keynes atribuiu peso igual aos escritos de Isaac Newton sobre alquimia e religião. A razão para isso foi que baseando seu relato nos manuscritos newtonianos esses lhe mostraram, claramente que, para Newton, seu trabalho sobre esses outros temas foi tão importante quanto aquele que realizou em física matemática.
[3] Bronislaw Malinowsky (1884 – 1942).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog